Tenho de escrever sobre isto

Ontem lá fomos. Mais uma vez o Rossio povoado de seres estranhos, o caminho para o Coliseu, umas pipocas para a tradição, maquina fotográfica em punho e concerto. Chegámos as duas atrasadas (somos sempre a mesma coisa e já ninguém espera por nós) e apesar de ainda faltarem duas horas para os Keane subirem ao palco a nossa companheira estava eufórica e guardou-nos lugar na fila...e se estava grande!
Tudo corre bem quando bem planeado. Ora vejam:

- Começámos logo por não ficar ao pé da Baton que queria ficar bem à frente. A idade já não perdoa e resolvemos ir um bocadinho ao bar.

- Tanto tempo lá ficámos que quando entrámos já estava um tal Ruffus no palco e aquilo a abarrotar de gente.

- Casacos, malas e telemóveis no bengaleiro e totalmente incontactáveis com o Mundo.

- Concerto bom, o gajo não desafinou e até se mexeu em palco (era esse o meu medo), músicas curtas e até agradável à vista (o que um pianista faz).

- Final do concerto e Baton... nada! "Será que teve de ir para o Hospital? ela não comeu nada e estava eufórica...", "Eh pá! Mas foi combinado aqui nas tshirts" ...

- Final do concerto, coliseu vazio... nós e seguranças: "Por favor têm de esperar lá fora" .

- Não referi foi que a Baton ganhou um concurso para ir ao Backstage e por isso é que estávamos à espera dela.

- Informações de Seguranças: todos nos diziam que eles (premiados) iriam sair pela porta dos artistas. Alguém sabe onde fica a porta dos artistas? Nós nem sabíamos da existência de uma porta com esse nome. Mas existe. É uma porta algures numa rua escondida de um dos lados do Coliseu.

- Confusão com esquerdas e direitas lá vimos a porta. Parecia a entrada para o Mundo Perdido. Mas Artista que é artista nada! Baton, nada!

- Alguns chocolates quentes depois e minutos mais tarde tudo se resolveu. Artista nada, mas a nossa Baton estava sã e salva na entrada principal do Coliseu. Cansada mas cheia de vida pela noite que teve. Mereceu!