segunda-feira, outubro 17, 2005

"Tá lá..."



O grande tema de discussão deste fim-de-semana era “o que se espera quando se dá o número de telemóvel a um gajo?”
É lógico que se espera um telefonema ou uma mensagem escrita. Mas e quando isso não acontece?
Na minha maneira de estar só existem duas soluções: apagar o número dele da nossa agenda (se por acaso o tivermos) ou tentar arranjar uma explicação decente (e nisso eu sou boa... na escola diziam sempre, nas fichas de avaliação, que eu tinha uma imaginação muito fértil):
- Não está interessado;
- Não sabe o que dizer pois não percebeu o interesse da outra parte;
- Foi atropelado por um camião TIR e o papel com o telemóvel ficou preso no vidro e nunca mais foi visto;
- Gravou o telemóvel na agenda e acabou por ser assaltado à porta do Centro Comercial;
- Tinha problemas de audição e quando lhe disseram o número percebeu 6 em vez de 7 e agora atende uma senhora croata que faz depilação ao domicílio;
- Sofre de problemas de memória e não se lembra quem lhe deu aquele número (mas acha que é do pai de um amigo de infância que o ajuda nos medicamentos);
- Acabou por entornar (com os nervos) café em cima do papel e o número desapareceu;
- Enganou-se e deu aquele papel na lavandaria. A senhora achou que ele estava interessado por lhe ter dado o telemóvel e agora passa a vida a ligar para um número em que atende sempre a mesma gaja.

Por isso... não desesperem! Existem mil e umas razões para eles não ligarem. Vão por mim! Nem tudo é lógico...

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