segunda-feira, janeiro 31, 2005

Closer (parte 2)

O amor é uma procura constante
Nessa procura encontramos provas de que ele realmente existe
Conseguimos perdoar traições
mas não esquecemos desilusões
Vivemos a paixão sem limites
mas conseguimos viver de compaixão

Não existe o Amor...
Existem Provas de Amor


And so it is
just like you said it would be
life goes easy on me
most of the time
and so it is
the shorter story
no love no glory
no hero in her skies

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes..

and so it is
just like you said it should be
we'll both forget the breeze
most of the time
and so it is
the colder water
the blower's daughter
the pupil in denial

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes...eyes...

ohh, did I say that I loathe you?
did I say that I want to leave it all behind..

I can't take my mind off of you
I can't take my mind off of you
I can't take my mind off of you
I can't take my mind off of you
I can't take my mind off of you
I can't take my mind..

my mind..my mind..
til I find somebody new...




The Blowers Daughter
- Damian Rice -

7 comments:

At 31 de janeiro de 2005 às 12:21, Anonymous Anónimo said...

Não podia discordar mais das tuas palavras amiga...
Jamais perdoaria uma traição, jamais viveria de compaixão. Acho que é preciso não ter nenhum amor próprio para passar por isso.
Acredito que haja pessoas que são capazes de viver assim, eu não. Isso seria uma torura, e para mim o amor não é suposto ser uma coisa que magoe tanto. Tem a sua dose de sofrimento, claro está, mas não concebo essa ideia.
Não seria capaz de perdoar uma traição, não porque não acredite no arrependimento, mas porque se o fizesse estaria sempre a imaginar a situação a acontecer e não saberia viver com isso.

 
At 31 de janeiro de 2005 às 12:39, Blogger Unknown said...

Sob o meu ponto de vista, é mais fácil andar desconfiado de alguém do que confiar. Por isso é que as pessoas não se entregam. Com a variedade de espécimens que hoje em dia há por aí as pessoas estão cada vez mais confusas em saber o que querem, daí tanta traição. Agora outra coisa é ter conhecimento que se foi traído e permitir que a pessoa fique impune. Como eu costumo dizer amigas, quem faz uma, faz duas e faz três. A primeira é sempre a mais dificil.

beijos

 
At 31 de janeiro de 2005 às 14:38, Blogger Paz Kardo said...

Por vezes, há coisas bem mais importantes numa relação que a fedilidade. Não sei se seria capaz de perdoar uma infedilidade mas axo muito sinceramente que não, mas acredito que mais por orgulho e por ter medo das opiniões alheias do que propriamente por achar que a pessoa já não me amava. Somos possessivos e o amor só é verdadeiro quando é livre e liberta, quando queremos para o outro aquilo que ele(a) deseja para si próprio(a) e não quando queremos para ele o que nós desejamos que ele(a) seja. Não aceitamos que o outro se queira abrir a novas experiências mesmo que ele(a) nos ame da mesma forma. É muito complexo, tudo isto. Ou é tão simples e nós complicamos... Precisamos evoluir e tornar-mo-nos mais abertos, devemos preocupar-mo-nos mais com os valores, o respeito, a amizade, a paixão (não deixar que morra no lugar da monotonia), o amor, etc... E menos com a posse, com o controlar, com o que os outros pensam, etc... Não estamos preparados, eu sei. Ou estarão muito poucos! Tenho a sensação de que hoje em dia, grande parte das relações são tudo menos relações amorosas - umas são por interesses (sejam eles quais forem), outras sexuais, outras por companheirismo, outras por conformismo - mas amorosas mesmo, onde o amor está lá, existem muito poucas. Mas continuo a acreditar que o amor é vida e a vida é bela!!! Perdoem-me a reflexão tão comprida...
Saudações Nómadas...
http://nomadasperdidos.blogspot.com

 
At 31 de janeiro de 2005 às 14:41, Blogger Paz Kardo said...

No comentário anterior, fidelidade e infidelidade em vez de fedilidade e infedilidade... desculpem, mas estava a escrever à pressa e só reparei nos erros quando li o comentário. Saudações Nómadas...
http://nomadasperdidos.blogspot.com

 
At 31 de janeiro de 2005 às 18:47, Blogger Pedro said...

Só digo que nunca se pode dizer nunca nestas cenas, já vi coisas que a um diabo lembram. Mas traição é de facto tramada... Pior que ulcera.

 
At 31 de janeiro de 2005 às 19:53, Blogger AS said...

Lolita... És linda. És espeta. E o raio do filme tem dado mesmo que falar. Quanto aos comentários anteriores: Dêem tempo ao tempo. O tempo tudo explica, tudo sara e tudo esclarece. A traição é lixada, a desilusão também, e o amor também, e depois? Alguém vive sem ele?

 
At 31 de janeiro de 2005 às 20:38, Blogger AW said...

quand se acredita no amor à primeira vista ... nunca mais se deixa de andar atrás dele.... acho que o filme mostra, cruelmente, como a consumação da paixão a mata ...

 

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