Falando de química
Este é outro dos assuntos que mais formigueiro me dá. Tenho tendência para abrir a garganta e despejar tudo o que sinto. Sim, porque a química sente-se. O nosso corpo dá-nos sinais (arrepios, falta de apetite, frio na barriga, coração acelerado, agua na boca, inquietação, vontade de estar com aquela pessoa só por causa de um cheiro ou uma música), só temos de os saber interpretar.
A grande questão, que se mantém, é se existe química sem amor e amor sem química.
As versões das amigas e dos amigos são muitas. Uns dizem que a química pode ser sentida por alguém fora de uma relação ou até mesmo por quem não se ama. Há outros que acham que não existe amor sem química. E ainda há uns, nos quais eu me incluo, que acham possível da química nascer um amor.
Mas esse amor pode ficar cansado por causa das exigências que a química nos impõe?
5 comments:
Esta é gira! Se há amor na química não sei, mas sugiro que não tente a experiência com ácido sulfúrico. Quanto à inversa, a química do amor, há um poema muito bonito do Gedeão que fala duma lágrima de preta que estava a chorar...acho que com as brancas deve ser igual.
isso deve doer! eheheheheheheh Quanto ao poema... podia fazer o favor de o procurar? ;-)
http://pensamentos.com.sapo.pt/lagrimadepreta.htm
Isto já foi cantado e gravado, salvo erro, pelo Carlos Mendes e pelo Manuel Freire. Dois dinossauros para si, pelo que vejo.
A química do amor é como a bomba atómica: rebenta com tudo, poucos sobrevivem e com cicatrizes profundas.
Não se vive sem quimica. Não se respira sem essa ansiedade. O amor existe, sim. Mas não é esse o meu calor. Serei eu "ser" alucinado que só acredita no momento único de uma poesia qualquer?
Pois, é como no cinema.
E Lolita, não tenhas medo de o ser também.
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