Sexta à noite...

Não posso voltar a falar dos Da Weasel (qualquer dia começam a desconfiar das minhas intenções com o Pacman ou com o DJ Blue). Mas desculpem, não me contenho. Não sou capaz...É mais forte do que eu!
Tenho de escrever sobre essa noite para mais tarde recordar (já dizia o Sr. Kodac). Combinámos um jantar leve no Chiado pois não convém encher o “bandulho” quando as expectativas de uma noite são boas. Depois de muito discutir sobre quem ficava, quem esperava e quem ia, lá seguimos Rossio fora. As chegadas às Portas de Santo Antão são sempre inesperadas. Muita gente, muitas abordagens, muitas histórias contadas nas esquinas e finalmente o Coliseu. Parecia que tínhamos entrado numa outra dimensão. Numa esquina um cartaz a anunciar Tony Carreira e o seu esgotadíssimo concerto (estranho), noutra esquina uma visita escolar de uma qualquer preparatória (julgava eu), um bar cheio de jovens que apenas podiam consumir no átrio, um vendedor de tshirts quase desesperado, uma fã dos Xutos a pedir autógrafos ao Zé Pedro. De ginja e cerveja na mão discutíamos: “Foi o Nina! Foi o raio do Nina... o público dos Da Weasel espalhou-se para uma faixa etária mais jovem e para uma classe social mais alta!”, “És capaz de ter razão... é só putos e fãs do PP! Só se vê “betos de capacete!”.
Durante as duas horas seguintes pulámos, dançámos, e gritámos. Pac com o seu jeito envergonhado não foi anulado pelas extravagâncias de Virgul. Dois opostos que se completam e fizeram uma noite. E tenho fotos que o provam...